Como Identificar e Lidar com a Mentira Patolgica em Crianas

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Nesse caso, a criança mente por medo da severidade do castigo que vai receber. “É importante dizer que, em um ambiente punitivo, podemos ensinar coisas de maneira indireta, isto é, sem termos a intenção de fazê-lo. Todas essas possibilidades não ensinam o comportamento que se quer instaurar, que é o de valorizar e dizer a verdade”. Consulte um psicólogo infantil ou psiquiatra, participe de terapia familiar ou de casais e busque grupos de apoio para pais e cuidadores. Esses profissionais podem ajudar a criança a lidar com os problemas emocionais e comportamentais que levaram à mentira patológica.

Mentira varia conforme a idade da criança


“É uma dificuldade emocional do sujeito, um tormento psicológico real e diferente daqueles que enganam ou realizam golpes”, acrescenta. Desde cedo, é preciso acolher e elogiar os filhos quando eles falam a verdade, mesmo em situações difíceis. É preciso, portanto, estar preparado para ouvir verdades nem sempre boas se você não quer que uma criança minta. Quando o comportamento mentiroso é muito frequente ou se estende muito além dos sete anos, uma ajuda profissional deverá ser procurada. A questão do desenvolvimento da moralidade no âmbito educacional requer uma intervenção deliberada e sistemática por parte dos professores. (Você acha que alguém está mentindo?) O da primeira história. (Qual das duas crianças mentiu mais?) A criança da primeira história, pelo tamanho do cachorro (14;1 anos).

Consequências Sociais da Mentira Patológica em Crianças


Estas são bastante fáceis de "apanhar", entrando na categoria das falsidades flagrantes. Mas, neste âmbito, as crianças mentem ainda para fortalecerem a sua autoestima, por exemplo, dizendo que ganharam um prémio, ou que receberam um determinado elogio. É uma forma de "exagero" da realidade que serve para se sentirem apreciadas e melhor consigo próprias. Essa é uma fase que se verifica em quase todas as crianças e não existe uma explicação óbvia, ou única, para isso. Mas é certo que as crianças mentem porque aprendem a fazê-lo com os adultos. Pode haver vários motivos para isso, mais ou menos preocupantes como lhe vamos já explicar. Explicar a situação de uma forma não agressiva, em uma linguagem que possa ser entendida.

Não crie armadilhas, ao invés disso, crie uma relação baseada na confiança


Seria preciso uma abordagem persistente para entender o porquê do comportamento recorrente. Nesse ponto, pode acontecer de o pequeno, de alguma maneira, receber formas positivas de retorno em sua comunicação e, então, desenvolver uma persistência no caminho da mentira. Não há causas determinantes para o desenvolvimento do transtorno. A criação de uma realidade através do pensamento criativo é uma habilidade mental, que acontece principalmente nos lobos frontais do cérebro. “É onde saiba mais aqui , lidamos com a questão do juízo, do controle inibitório e até mesmo com a produção verbal de uma história”, conta o neurocirurgião. Assim, a criança é considerada mitomaníaca quando, apesar de ser alertada e orientada sobre o comportamento inadequado pelos responsáveis, permanece dentro do mesmo padrão. A criança se vê forçada a mentir, seja para se defender ou para manter fantasias sobre si e o mundo.

Mentem por simpatia


Porém, é preciso perceber que muitas vezes uma necessidade possível é apresentada e como não ouvimos e não consideramos , seguimos diretamente para o grande não. Com esse cuidado, aproximamos essa conversa e as crianças percebem a qualidade na escuta e seguem em busca de sempre apresentarem, falarem o que segue em seus corações. O outro motivo que leva as crianças para a mentira costuma ser o medo. É importante monitorar o uso da tecnologia e das mídias sociais. As crianças precisam de orientação para navegar no mundo digital e entender as consequências das suas ações on-line. Certifique-se de que eles estejam cientes dos perigos do cyberbullying e do compartilhamento excessivo de informações pessoais. Ao se questionar sobre a melhor maneira de lidar com a mentira dos filhos, é importante levar em consideração a idade das crianças.
A partir dos 10 anosNessa fase, as habilidades sociais das crianças estão mais avançadas. Aliado a isso, as relações com os amigos começam a mudar e a despertar interesses diferentes. Surgem as necessidades de sociabilidade, popularidade, autoafirmação. A combinação desses fatores resulta em ações da criança para conseguir o que quer, recorrendo, muitas vezes, à mentira como um dos artifícios. Por fim, convide-a para pensar no que ela poderia ter feito em vez de mentir. Considere que às vezes as crianças mentem para não perder um passeio na escola porque esqueceram de pedir aos pais para autorizar a saída delas.


  • Existem diversos livros que abordam a forma como as crianças usam a imaginação e a mentira é usada como meio para criar um universo fantasioso.

  • Se você tem que aplicar um castigo, espere um momento a sós para que a criança não se sinta humilhada.

  • Ao pensar em como resolver o problema da mentira, lembre-se que a intimidade da criança deve ser sempre preservada.

  • “É uma dificuldade emocional do sujeito, um tormento psicológico real e diferente daqueles que enganam ou realizam golpes”, acrescenta.

  • Nesse ponto, pode acontecer de o pequeno, de alguma maneira, receber formas positivas de retorno em sua comunicação e, então, desenvolver uma persistência no caminho da mentira.


Para Glysa, o primeiro passo é entender que escolher pelo comportamento do mentir está baseado nas possibilidades de consequência à frente. O ideal é trabalhar a ideia de que o comportamento de mentir acontece, mas nem sempre é legal e nem sempre deve ser utilizado. Desaparece , afinal de contas não é necessária pois ,os olhos nos olhos, os corações abertos e a confiança preenchem de muito amor e respeito essa vida vivida. Mas além disso, também é importante conversar com a criança sobre a mentira patológica. Escute e valide os sentimentos dela, estabeleça limites claros e consistentes, e ensine habilidades de comunicação e resolução de conflitos. Até os sete/oito anos, grande parte das mentiras são fruto de uma imaginação fértil;  a criança mente em função de seus desejos e fantasias. Porém, passando essa fase, a criança começa a ter consciência de valores morais e sociais.

Principais razões


Ainda assim, caso a mentira se torne um comportamento frequente, mesmo com abertura para o diálogo, será importante uma avaliação de um profissional para uma melhor condução da situação pela família. Normalmente, as crianças maiores mentem por temer repreensões e castigos, para fugir das suas responsabilidades, chamar a atenção dos pais ou melhorar a autoestima. Até certo ponto, isso faz parte do imaginário infantil, mas é preciso entender e compreender se a intensidade e a frequência com que a criança mente pode ser considerado normal ou requer mais atenção. Notas (1) Gostaríamos de esclarecer que as crianças não se sentiram constrangidas ao falar um palavrão e que para este estudo não importava qual era o palavrão dito pela criança e sim se ela considerava ou não o palavrão uma mentira.
Calma, é normal ter dúvidas sobre a veracidade do que as crianças dizem, afinal, a imaginação delas é fértil e pode criar mundos incríveis. Mas quando a mentira se torna uma patologia, a situação pode se tornar mais complicada. Seja em forma de mentiras puras, de omissões ou de fantasias, a mentira na infância é algo recorrente na vida de muitas pessoas. Todos sabemos que as crianças mentem e isso não tem de ser dramático.
Por isso, a indicação de Maísa é que os pais estabeleçam uma relação de confiança para que o pequeno consiga chegar frente ao adulto e dizer o que de fato aconteceu. “Dificilmente a criança age para magoar os pais, geralmente está mais ligada à pressões sociais. E é preciso que haja a autoafirmação da criança, isso também faz parte do desenvolvimento dela. Chamar a atenção é fundamental, mas não sem antes compreender a gravidade da mentira, as motivações e o contexto que levou àquela história inventada", diz Jardini. Mas é importante a observação, mesmo que distante, dos pais com relação a essas mentiras ou fantasias.
Isso porque, segundo Jean Piaget, “a criança adquire consciência moral em etapas”. “Antes de buscar ajuda, sugiro que os pais façam uma espécie de ‘avaliação interna’. Que olhem um pouquinho para dentro, para como anda a dinâmica familiar e o que pode estar motivando”, indica a psicóloga. Fazer a ponte com a escola para entender como anda o comportamento do pequeno por lá e pensar em alternativas coletivamente também é uma ação interessante.